sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Clarice Lispector, trecho de “Minhas Queridas”

Clarice Lispector, trecho de “Minhas Queridas”

“Não pense que a pessoa tem tanta força assim a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma. Até cortar os defeitos pode ser perigoso – nunca se sabe qual o defeito que sustenta nosso edifício inteiro…há certos momentos em que o primeiro dever a realizar é em relação a si mesmo. Quase quatro anos me transformaram muito. Do momento em que me resignei, perdi toda a vivacidade e todo interesse pelas coisas. Você já viu como um touro castrado se transforma em boi. Assim fiquei eu…Para me adaptar ao que era inadaptável, para vencer minhas repulsas e meus sonhos, tive que cortar meus grilhões – cortei em mim a forma que poderia fazer mal aos outros e a mim. E com isso cortei também a minha força. Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você – não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse seu único meio de viver. Juro por Deus que, se houvesse um céu, uma pessoa que se sacrificou por covardia ia ser punida e iria para um inferno qualquer. Se é que uma vida morna não é ser punida por essa mesma mornidão. Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma. Gostaria mesmo que você me visse e assistisse minha vida sem eu saber. Ver o que pode suceder quando se pactua com a comodidade da alma”

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

AI QUE SAUDADE !

 Ai que saudades que eu tenho
 Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais. . .
Me sentia rejeitada,
Tão feia, desajeitada,
Tão frágil, tola, impotente,
Apesar dos laranjais.
Ai que saudades que eu tenho
 Da aurora da minha vida,
Não gostava da comida
Mas tinha que comer mais. . .
Espinafre, beterraba,
E era fígado e era fava,
E tudo que eu não gostava
Em porções industriais.
Como são tristes os dias
Da criança escravizada,
Todos mandam na coitada,
 Ela não manda em ninguém. . .
O pai manda, a mãe desmanda,
O irmão mais velho comanda,
Todos entram na ciranda,
 E ela sempre diz amém. . .
Naqueles tempos ditosos
Não podia abrir a boca,
E a professora era louca,
Só queria era gritar.
enta direito, menina!
Ou se não, tem sabatina!
Que letra mais horrorosa!
 E pare de conversar!
Oh dias da minha infância,
Quando eu ficava doente,
Ou sentia dor de dente,
E lá vinha tratamento!
Era um tal de vitamina. . .
Mingau, remédio, vacina,
Inalação e aspirina,
Injeção e linimento!
E sem falar na tortura:
Blusa de gola engomada,
Roupa de cava apertada,
Sapatinho de verniz. . .
E as ordens? Anda direto!
 Diz bom dia pras visitas!
Que menina mais sem jeito!
 Tira o dedo do nariz!
Que aurora! Que sol! Que nada!
Vai já guardar os brinquedos!
 Menina, não chupe os dedos!
Não pode brincar na lama!
Vai já botar o agasalho!
Vai já fazer a lição!
Criança não tem razão!
É tarde, vai já pra cama!
Vê se penteia o cabelo!
Menina se mostradeira!
Menina novidadeira!
Está se rindo demais! -
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

I - CONVERSA SOBRE O TEXTO

1) Você gostou da poesia? Por quê? R: ____________________________________________________________________
2) Você concorda com o texto “todos mandam na coitada, ela não, manda em ninguém”? R: _________________________________________________________________________
3) Quais são as partes da poesia com as quais você se identificou? R: ____________________________________________________________________________ 

II - USO DAS PALAVRAS

4) Escolha no quadro o melhor sinônimo para a palavra destacada em cada frase e escreva-a na linha abaixo.
 a) Ai que saudades que eu tenho da aurora da minha vida. __________________
 b) E era fígado e era fava. __________________
c) E sem falar na tortura. _________________
d) Naqueles tempos ditosos. _______________
e) Senta direito, menina! Ou se não, tem sabatina! __________________

5) Verifique em seu dicionário as definições dadas às palavras a seguir, e assinale com c ou e conforme estejam certa ou erradas. Escreva o significado correto das palavras erradas.

 a) Rejeitada é o mesmo que desprezada. ( )_______________________________________________________
b) Linimento é um remédio liquido que se dissolve na água para ser bebido. ( ) ___________________________
c) Inalação é um processo em que se mistura um medicamento na água e se inspira para que entre pelas vias espiratórias. ( ) ____________________________________________________________________________
d) Engomada é quem tem goma, uma doença que dá na língua das aves. ( ) ____________________________
e) Cava da roupa é um lugar onde se fez um buraco porque a roupa rasgou. ( ) _________________________

III - ESCREVE SOBRE O TEXTO

 6) Quem conta sobre a infância, um menino ou uma menina? Como você sabe disso? Justifique com uma frase do próprio texto. __________________________________________________

7) Assinale as alternativas corretas, de acordo com o texto.
A personagem do texto se sentia: ( ) bela ( ) feia ( ) fraca ( ) forte ( ) inteligente ( ) tola ( ) impotente ( ) poderosa

As comidas que detestava eram: ( ) alface ( ) fígado ( ) espinafre ( ) tomate ( ) bisteca ( ) beterraba ( ) frango ( ) fava

A personagem usava: ( ) camiseta ( ) blusa de gola engomada ( ) tênis ( ) sapatinho de verniz

8) Qual era o tratamento recebido pela criança quando ficava doente ou com dor de dente? _____________________________________________________________________________________
9) Que lembrança à personagem tem de sua escola? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10) Leia novamente o texto. Pense e escreva quais as coisas que as pessoas já disseram para você fazer. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Leitura e escrita de textos memorizados

Há textos que, pela forma como estão organizados, são facilmente memori¬záveis. A presença de rimas, o ritmo, as brincadeiras com as palavras ou ainda seu uso em alguns jogos infantis fazem com que as crianças tenham especial prazer em recitá-los. Diversificar o repertório dos alunos com parlendas, cantigas, trava-línguas ou poemas é uma preocupação interessante em si mesma, pois são textos nos quais a linguagem é tratada como um brinquedo: os duplos sen¬tidos são explorados, o som de cada palavra ganha um significado especial, as metáforas e outras figuras de linguagem entram em cena... Neles, a linguagem ganha uma dimensão lúdica que vale a pena explorar. Em função disso, convém lembrar que, embora sejam excelentes para pro¬mover o avanço na compreensão do sistema de escrita, esses textos devem ser explorados antes em seu próprio sentido, naquilo que têm de inusitado, de en¬graçado, de diferente. É importante que você dê aos alunos um tempo para que conheçam o texto, possam compreendê-lo, apreciá-lo e divertir-se com ele. As atividades sugeridas, que podem ajudar muito a promover avanços na escrita, devem ocorrer após ter sido feita essa aproximação. Ao trabalhar nas atividades de leitura já sabendo o que está escrito, os alu¬nos se dedicam a relacionar aquilo que vocalizam enquanto recitam o texto e o que vêem no papel. À medida que avançam na compreensão da escrita, essa correspondência vai se tornando mais precisa, aproximando-se cada vez mais das letras de cada palavra. Realizar essas atividades de leitura com freqüência, soli¬citando aos alunos que o acompanhem em suas cópias, indicando com o dedo o que estão lendo, é um ótimo desafio para os alunos que ainda não sabem ler. A seguir apresentamos algumas sugestões de atividades envolvendo a lei¬tura de poemas: leitura com localização de palavras, ditado com consulta e escrita de versos.

Produção oral com destino escrito

OBJETIVOS - O que os alunos podem aprender nesta atividade?

ü      Perceber a diferença entre a linguagem oral e a linguagem escrita.
ü      Comportamentos de escritor: planejar o que irá escrever, rever enquanto escreve, escolher uma entre várias possibilidades, rever após escrever etc.

PLANEJAMENTO
ü      Quando realizar? Deve ser realizada em três ou quatro etapas, para que não canse demais os alunos.
ü      Como organizar o grupo? Voltados para o quadro-negro.
ü      Duração: cerca de 40 minutos.

ENCAMINHAMENTO

ü      A história já deve ser bem conhecida do grupo.
ü      Comunique a eles que o trabalho que se iniciará naquele momento vai prosseguir por alguns dias, pois um bom texto leva tempo para ser escrito.
ü      Avise que você será o escriba, mas que eles é que irão contar a história. Diga também que, depois que a história estiver pronta, você vai dar có­pias para que todos as levem para casa e mostrem para seus familiares.
ü      Pergunte, então, como acham que a história deve começar. Discuta com o grupo as várias possibilidades e escreva a que fIca melhor (em letra bas­tão). Coloque questões que os façam refletir sobre a linguagem escrita. Você pode fazer perguntas como:
§         Esta é a melhor forma de escrevermos isso?
§         Será que o leitor vai entender o que queremos dizer?
§         Falta alguma informação neste trecho?
§         Como podemos fazer para esta parte ficar mais emocionante (bonita, com suspense etc.)?
ü      Na hora em que perceber que estão cansados, interrompa, copie o trecho que tiver sido escrito em papel kraft da lousa e avise que continuarão posteriormente.
ü      No dia em que continuar, coloque o papel com o trecho escrito na lousa, leia o que foi feito e dê prosseguimento à produção procedendo da mes­ma forma.
ü      Quando o texto estiver pronto, o ideal é que todos tenham cópias mimeo­grafadas para levar para casa.


O  QUE MAIS  FAZER?

Este procedimento de produzir textos oralmente pode ser amplamente utilizado, principalmente neste momento em que ainda têm muita dificuldade em grafar um texto, mas são perfeitamente capazes de compreender e produzir a linguagem escrita. Você pode propor a escrita de alguns trechos ou de outros tipos de textos, como os informativos, por exemplo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Revisão de texto/ortografia

REVISÃO 1

Um menino esqueceu-se de revisar seu poema, e deixou passar dois erros: um de concordância verbal e um de ortografia.
Localize e corrija esses erros.

Zeca e Nemo

Zeca rola pra lá e pra cá,
Nemo pula e chuta,
Jogando bola.
Os dois que fez o time ganhar.

Zeca goleando e Nemo defendendo.
Nemo com alegria,
E Zeca com gritaria.
Não a jeito de perder, sendo que já está 9x0.

Welinton ( aluno da 3ª série)

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REVISÃO 2

Um aluno esqueceu-se de revisar seu texto, e deixou passar sete erros de ortografia e de acentuação.
Localize e corrija esses erros.

O meu esconderijo fica na cozinha, debaicho do armário. Quando eu me escondo, ninguém me acha, nem mesmo a minha mãe que mora lá a quinze anos.
 No meu quarto, também tem uma cama que é minha e tem um negosio, tipo uma mesa de escola, que abre e feja, mas é maior, e esse é o meu segundo esconderigo.
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Revisão de texto/segmentação

REVISÃO 3

Um menino esqueceu-se de revisar sua reescrita da música Escravos de Jô .Faça a revisão para ele separando as palavras que estão juntas.

ESCRAVOSDEJÓJOGAVAMCAXANGÁ.TIRA,PÕE,DEIXAFICAR GUERREIROS,COMGUERREIROFAZEMZIGUE,ZIGUE,ZÁ


REVISÃO 4

Um menino esqueceu-se de revisar sua reescrita da música A CANOA VIROU .Faça a revisão para ele separando as palavras que estão juntas.


ACANOAVIROU.PORDEIXARELAVIRAR,FOIPORCAUSADOAMIGOQUENÃO
SOUBEREMARSEEUFOSSEUMPEIXINHOESOUBESSENADAREUTIRAVAOAMIGODOFUNDODOMAR.

Revisão de texto/

DEU A LOUCA NA EDITORA 1

Você trabalha como editor de um grande jornal. Em jornalista distraído produziu o texto abaixo. Descubra o que está errado e assinale no texto. Não se esqueça de escrever depois a forma correta e de justificar sua resposta.

         O técnico da seleção Brasileira divulga a lista de jogadores que estão no Exterior e participarão dos Jogos do campeonato mundial de futebol.
Alguns dos convocados são: Ronaldo, Amauri e Paulo césar, que jogam na Europa. de acordo com a FIFA os Clubes precisam ser comunicados 14 Dias antes. o jogo será no Dia 27 deste Mês.

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DEU A LOUCA NA EDITORA 2

Você é responsável pelo jornal da escola Descubra o que está errado e assinale no texto. Não se esqueça de escrever depois a forma correta e de justificar sua resposta.

Alunos participam de olimpíadas

Os alunos da Escola Flora Encantada participaram da 22ª olimpíadas da associação Paulista de Esportes, que está comemorando 50 anos o evento ocorreu dias 30 e 31 de agosto com a participação de mais de 500 pessoas, que lotaram o ginásio de esportes da associação houve disputa nas modalidades futebol de salão, vôlei e basquete masculino e feminino.
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RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1, DE 5 DE JULHO DE 2000

Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação e Jovens e Adultos.
O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, de
conformidade com o disposto no Art. 9º, § 1°, alínea “c”, da Lei 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com
a redação dada pela Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e tendo em vista o Parecer CNE/CEB
11/2000, homologado pelo Senhor Ministro da Educação em 7 de junho de 2000,
RESOLVE:
Art. 1º Esta Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos a serem obrigatoriamente observadas na oferta e na estrutura dos componentes curriculares de
ensino fundamental e médio dos cursos que se desenvolvem, predominantemente, por meio do ensino,
em instituições próprias e integrantes da organização da educação nacional nos diversos sistemas de
ensino, à luz do caráter próprio desta modalidade de educação.
Art. 2º A presente Resolução abrange os processos formativos da Educação de Jovens e
Adultos como modalidade da Educação Básica nas etapas dos ensinos fundamental e médio, nos
termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em especial dos seus artigos 4º, 5º ,37, 38,
e 87 e, no que couber, da Educação Profissional.
§ 1º Estas Diretrizes servem como referência opcional para as iniciativas autônomas que se
desenvolvem sob a forma de processos formativos extra-escolares na sociedade civil.
§ 2º Estas Diretrizes se estendem à oferta dos exames supletivos para efeito de certificados de
conclusão das etapas do ensino fundamental e do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos.
Art. 3º As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental estabelecidas e vigentes na
Resolução CNE/CEB 2/98 se estendem para a modalidade da Educação de Jovens e Adultos no
ensino fundamental.
Art. 4º As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio estabelecidas e vigentes na
Resolução CNE/CEB 3/98, se estendem para a modalidade de Educação de Jovens e Adultos no
ensino médio.
Art. 5º Os componentes curriculares conseqüentes ao modelo pedagógico próprio da educação
de jovens e adultos e expressos nas propostas pedagógicas das unidades educacionais obedecerão
aos princípios, aos objetivos e às diretrizes curriculares tais como formulados no Parecer CNE/CEB
11/2000, que acompanha a presente Resolução, nos pareceres CNE/CEB 4/98, CNE/CEB 15/98 e
CNE/CEB 16/99, suas respectivas resoluções e as orientações próprias dos sistemas de ensino.
Parágrafo único. Como modalidade destas etapas da Educação Básica, a identidade própria da
Educação de Jovens e Adultos considerará as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e
se pautará pelos princípios de eqüidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e
contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico
próprio, de modo a assegurar:
I - quanto à eqüidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar
um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao
direito à educação;
II- quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável
dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do
desenvolvimento de seus conhecimentos e valores;
III - quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes
curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos
nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos
demais participantes da escolarização básica.
Art. 6º Cabe a cada sistema de ensino definir a estrutura e a duração dos cursos da Educação
de Jovens e Adultos, respeitadas as diretrizes curriculares nacionais, a identidade desta modalidade de
educação e o regime de colaboração entre os entes federativos.
Art. 7º Obedecidos o disposto no Art. 4º, I e VII da LDB e a regra da prioridade para o
atendimento da escolarização universal obrigatória, será considerada idade mínima para a inscrição e
realização de exames supletivos de conclusão do ensino fundamental a de 15 anos completos.
Parágrafo único. Fica vedada, em cursos de Educação de Jovens e Adultos, a matrícula e a
assistência de crianças e de adolescentes da faixa etária compreendida na escolaridade universal
obrigatória ou seja, de sete a quatorze anos completos.
Art. 8º Observado o disposto no Art. 4º, VII da LDB, a idade mínima para a inscrição e realização
de exames supletivos de conclusão do ensino médio é a de 18 anos completos.
§ 1º O direito dos menores emancipados para os atos da vida civil não se aplica para o da
prestação de exames supletivos.
§ 2º Semelhantemente ao disposto no parágrafo único do Art. 7º, os cursos de Educação de
Jovens e Adultos de nível médio deverão ser voltados especificamente para alunos de faixa etária
superior à própria para a conclusão deste nível de ensino ou seja, 17 anos completos.
Art. 9º Cabe aos sistemas de ensino regulamentar, além dos cursos, os procedimentos para a
estrutura e a organização dos exames supletivos, em regime de colaboração e de acordo com suas
competências.
Parágrafo único. As instituições ofertantes informarão aos interessados, antes de cada início de
curso, os programas e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos
professores, recursos didáticos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as
respectivas condições.
Art. 10. No caso de cursos semi-presenciais e a distância, os alunos só poderão ser avaliados,
para fins de certificados de conclusão, em exames supletivos presenciais oferecidos por instituições
especificamente autorizadas, credenciadas e avaliadas pelo poder público, dentro das competências
dos respectivos sistemas, conforme a norma própria sobre o assunto e sob o princípio do regime de
colaboração.
Art. 11. No caso de circulação entre as diferentes modalidades de ensino, a matrícula em
qualquer ano das etapas do curso ou do ensino está subordinada às normas do respectivo sistema e de
cada modalidade.
Art. 12. Os estudos de Educação de Jovens e Adultos realizados em instituições estrangeiras
poderão ser aproveitados junto às instituições nacionais, mediante a avaliação dos estudos e
reclassificação dos alunos jovens e adultos, de acordo com as normas vigentes, respeitados os
requisitos diplomáticos de acordos culturais e as competências próprias da autonomia dos sistemas.
Art. 13. Os certificados de conclusão dos cursos a distância de alunos jovens e adultos emitidos
por instituições estrangeiras, mesmo quando realizados em cooperação com instituições sediadas no
Brasil, deverão ser revalidados para gerarem efeitos legais, de acordo com as normas vigentes para o
ensino presencial, respeitados os requisitos diplomáticos de acordos culturais.
Art. 14. A competência para a validação de cursos com avaliação no processo e a realização de
exames supletivos fora do território nacional é privativa da União, ouvido o Conselho Nacional de
Educação.
Art. 15. Os sistemas de ensino, nas respectivas áreas de competência, são co-responsáveis
pelos cursos e pelas formas de exames supletivos por eles regulados e autorizados.
Parágrafo único. Cabe aos poderes públicos, de acordo com o princípio de publicidade:
a) divulgar a relação dos cursos e dos estabelecimentos autorizados à aplicação de exames
supletivos, bem como das datas de validade dos seus respectivos atos autorizadores.
b) acompanhar, controlar e fiscalizar os estabelecimentos que ofertarem esta modalidade de
educação básica, bem como no caso de exames supletivos.
Art. 16. As unidades ofertantes desta modalidade de educação, quando da autorização dos seus
cursos, apresentarão aos órgãos responsáveis dos sistemas o regimento escolar para efeito de análise
e avaliação.
Parágrafo único. A proposta pedagógica deve ser apresentada para efeito de registro e arquivo
histórico.
Art. 17 – A formação inicial e continuada de profissionais para a Educação de Jovens e Adultos
terá como referência as diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental e para o ensino
médio e as diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores, apoiada em:
I – ambiente institucional com organização adequada à proposta pedagógica;
II – investigação dos problemas desta modalidade de educação, buscando oferecer soluções
teoricamente fundamentadas e socialmente contextuadas;
III – desenvolvimento de práticas educativas que correlacionem teoria e prática;
IV – utilização de métodos e técnicas que contemplem códigos e linguagens apropriados às
situações específicas de aprendizagem.
Art. 18. Respeitado o Art. 5º desta Resolução, os cursos de Educação de Jovens e Adultos que
se destinam ao ensino fundamental deverão obedecer em seus componentes curriculares aos Art. 26,
27, 28 e 32 da LDB e às diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental.
Parágrafo único. Na organização curricular, competência dos sistemas, a língua estrangeira é de
oferta obrigatória nos anos finais do ensino fundamental.
Art. 19. Respeitado o Art. 5º desta Resolução, os cursos de Educação de Jovens e Adultos que
se destinam ao ensino médio deverão obedecer em seus componentes curriculares aos Art. 26, 27, 28,
35 e 36 da LDB e às diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio.
Art. 20. Os exames supletivos, para efeito de certificado formal de conclusão do ensino
fundamental, quando autorizados e reconhecidos pelos respectivos sistemas de ensino, deverão seguir
o Art. 26 da LDB e as diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental.
§ 1º A explicitação desses componentes curriculares nos exames será definida pelos
respectivos sistemas, respeitadas as especificidades da educação de jovens e adultos.
§ 2º A Língua Estrangeira, nesta etapa do ensino, é de oferta obrigatória e de prestação
facultativa por parte do aluno.
§ 3º Os sistemas deverão prever exames supletivos que considerem as peculiaridades dos
portadores de necessidades especiais.
Art. 21. Os exames supletivos, para efeito de certificado formal de conclusão do ensino médio,
quando autorizados e reconhecidos pelos respectivos sistemas de ensino, deverão observar os Art. 26
e 36 da LDB e as diretrizes curriculares nacionais do ensino médio.
§ 1º Os conteúdos e as competências assinalados nas áreas definidas nas diretrizes curriculares
nacionais do ensino médio serão explicitados pelos respectivos sistemas, observadas as
especificidades da educação de jovens e adultos.
§ 2º A língua estrangeira é componente obrigatório na oferta e prestação de exames supletivos.
§ 3º Os sistemas deverão prever exames supletivos que considerem as peculiaridades dos
portadores de necessidades especiais.
Art. 22. Os estabelecimentos poderão aferir e reconhecer, mediante avaliação, conhecimentos e
habilidades obtidos em processos formativos extra-escolares, de acordo com as normas dos
respectivos sistemas e no âmbito de suas competências, inclusive para a educação profissional de nível
técnico, obedecidas as respectivas diretrizes curriculares nacionais.
Art. 23. Os estabelecimentos, sob sua responsabilidade e dos sistemas que os autorizaram,
expedirão históricos escolares e declarações de conclusão, e registrarão os respectivos certificados,
ressalvados os casos dos certificados de conclusão emitidos por instituições estrangeiras, a serem
revalidados pelos órgãos oficiais competentes dos sistemas.
Parágrafo único. Na sua divulgação publicitária e nos documentos emitidos, os cursos e os
estabelecimentos capacitados para prestação de exames deverão registrar o número, o local e a data
do ato autorizador.
Art. 24. As escolas indígenas dispõem de norma específica contida na Resolução CNE/CEB
3/99, anexa ao Parecer CNE/CEB 14/99.
Parágrafo único. Aos egressos das escolas indígenas e postulantes de ingresso em cursos de
educação de jovens e adultos, será admitido o aproveitamento destes estudos, de acordo com as
normas fixadas pelos sistemas de ensino.
Art. 25. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.
FRANCISCO APARECIDO CORDÃO
Presidente da Câmara de Educação Básica

AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA



NOME:________________________________________DATA:_______/______/_____

PROFESSORA:_________________________________

1 -DITADO DE NÚMEROS:
















2 -COLOQUE OS NÚMEROS EM ORDEM DO MENOR PARA O MAIOR:
99    45      2       78     23     51     16    87  












PENSE E RESOLVA:

3 -CARLOS CHEGOU NA ESCOLA COM 14 CARDS  E FOI EMBORA COM 30. ELE GANHOU OU PERDEU? QUANTAS?






4- A LOJA VENDE, UMA CARTELA COM 2 DADOS, PENSE E COMPLETE A TABELA:


2 CARTELAS
3 CARTELAS
4 CARTELAS
5 CARTELAS
              






5- MARIA GANHOU UM BUQUÊ COM 24 FLORES E COLOCOU-AS EM 2 VASOS. QUANTAS FLORES ELA COLOCOU EM CADA VASO? 








OBSERVE A TABELA DE ALTURA E RESPONDA:

NOME
ALTURA (METRO)
DANIELLE
1,32
ERIKA AGATHA
1,29
FERNANDA
1,24
HELLIO
1,22
JULIANA
1,18
KAIQUE
1,19
KAYKY
1,34
KETHILYN
1,15
MARCOS PAULO
1,30
NATHAN
1,21
PÂMELA
1,26
SARAH
1,31
SERGIO
1,23
VITOR
1,31
WEVERTON
1,20
RODOLFO
1,36

1-     QUANTO MEDE A MENOR CRIANÇA DA SALA?


2-     QUAIS OS ALUNOS QUE TEM 1,31?

___________________________________________________________________________

3-     QUEM É O MAIOR ALUNO DA SALA?



4-     QUANTOS TÊM A ALTURA ENTRE 1,22 A 1,29?



5-     PARA O WERVERTON TER A ALTURA DO RODOLFO ELE PRECISA CRESCER QUANTOS CENTÍMETROS?

___________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA


1-     LEIA O TEXTO ABAIXO:

O galo que logrou a raposa

         Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...” E, em voz alta:
         - Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
         - Muito bem! – exclamou o galo. - Não imagina como tal noticia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... Como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também  eles tomem parte na confraternização.
         Ao ouvir falar em cachorros, Dona Raposa não quis saber de história, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:
         -Infelizmente, amigo Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
         E raspou-se.

Contra esperteza, esperteza e meia.

Monteiro Lobato. Fábulas. Brasiliense, 1994




2-     RESPONDA AS QUESTÕES A SEGUIR SEGUNDO O TEXTO:

a)Quem escreveu a fábula “O galo que logrou a raposa”?
________________________________________________________________

b)O texto lido é :

(   ) Poético
(   ) Narrativo
(   ) Informativo

c) Você sabe o que é uma fábula? Explique:.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

d) De acordo com o primeiro parágrafo do texto, quais são as características do galo? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

e) Na sua opinião, o que teria acontecido se o galo descesse para abraçar a raposa?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

f) Com que frase Monteiro Lobato resume a moral da história? ________________________________________________________________
Explique o significado dessa frase: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

g) Segundo o texto o galo:

(  ) falou que era bom esperar os cachorros para a confraternização.
(  ) falou que ia descer para abraçar a amiga raposa.
(  ) falou que estava com pressa e não podia esperar os cães.



h) Releia a moral da fábula de Monteiro Lobato, Contra esperteza, esperteza e meia. Essa frase é um provérbio. Que tipo de mensagem os provérbios nos transmitem? ________________________________________________________________________________________________________________________________

i) Você conhece outros provérbios? Escreva algum: ________________________________________________________________________________________________________________________________

j) Os provérbios provêm:
(  ) da sabedoria popular.
(  ) do conhecimento científico.

k) Faça um desenho que ilustre a fábula: